reza a lenda que essa reportagem, do jornal 'o dia', foi o que originou a música "conversa de botas batidas", dos los hermanos. não sei se é verdade, gente, mas faz sentido. então, ficadica pra ler e depois ouvir a música e depois chorar litros. edit: só pra dizer que, de fato, o moço do hotel batia na porta e oi que eles não a abriram =~
"O desabamento do prédio 55 da Rua do Rosário, no Centro, na quarta-feira, revelou um romance proibido e levou a tragédia para duas famílias. Eles não eram casados, mas ficaram juntos até que a morte os separou. Únicas vítimas da tragédia, o professor Rui Diniz, 71 anos, e Maria das Graças Mendes Rocha, 48, funcionária da Caixa Econômica Federal, mantinham namoro secreto. Seus corpos, nus e deitados sobre restos de cama do Hotel Linda do Rosário, foram retirados dos escombros na madrugada de ontem, após mais de cinco horas de trabalho dos bombeiros e da Defesa Civil. Maria das Graças era casada com o aposentado Pedro Rocha há mais de 20 anos. Rui vivia com sua mulher, Léia Diniz, há 34. Em meio à dor, a ameaça do constrangimento: por pouco, as duas famílias não se encontraram no saguão do Instituto Médico-Legal, onde foram reconhecer os corpos de seus parentes. Ronaldo Teixeira da Silva, 44 anos, que se apresentou como filho de Rui, não quis confirmar que o professor e Maria das Graças estavam juntos na hora do desabamento. 'Ninguém sabe se isso é verdade. Não vou falar nada antes que tudo o que estão dizendo seja provado', afirmou. Segundo o IML, Rui tinha problemas de coração e havia passado por cirurgia há oito meses. A distância que separava os dois – o professor morava no Méier, e Maria das Graças, no bairro Porto Novo, em São Gonçalo – continuou até na despedida, no mesmo horário. Às 16h, Rui Diniz foi enterrado no cemitério São João Batista, em Botafogo, e Maria das Graças, no cemitério de São Gonçalo. A viúva de Diniz, Léia, precisou ser amparada por parentes, que disseram que a família não tinha qualquer conhecimento sobre o namoro."
- postado por eloise - às 20:11.