gents, cadê o povo descolado, jovem e feliz desse blógue? eu, proletariada, sou consumida por uma vida que varia entre trabalho, mercado, arrumar a casa e dormir, e sim, viajar nos finais de semana (nada que mereça comemoração). tá, tudo bem, todo mundo abandonou aqui pra postar em seus blogs próprios, ou então se renderam ao fato do outro blog estar mais bem-sucedido (mudou isso?), acertei?

mas vim aqui pra falar de outra coisa, essa, que teimou em marcar minha vida em diferentes maneiras, mas né, quem nunca teve um apelido? parei pra pensar na vida e descobri que cada fase que vivi foi marcada por um deles.

quando era aquela criança gordinha, nerd, tímida, puxa-saco de professor, etc e tal, era a batatinha (legal né?), odiava de todas as maneiras possíveis a pessoa que me apelidou assim, e acho que por isso pegou (dica nº1, não odeie o apelido que ele pega). aí eu cresci, as sardas que eram em 100 viraram 1 milhão e de batata eu passei pra paçoca (esse ainda me acompanha em aglumas rodas). lembro exatamente quando ele chegou. brincadeira idiota dentro da sala de aula e um grita "parece que ela tomou um tiro de paçoca na cara", pra quê né? foi paçoca até virar Maya.

esse, surgiu na época em que precisávamos de um pseudônimo pra usar no finado (?) mirC. eu não sabia o que usar aí, surgiu a jéssica alba, no filme flipper, e eu, idiota por bichos que expressam emoções, nesse caso, um golfinho, me denominei Maya. a vida nerd me consumiu até os 20 anos, e por muito, ainda sou conhecida como a Maya do mirC ou do CS (sim, eu jogava counter strike).

hoje, consegui me livrar de parte deles, mas alguns insistem em voltar, sempre por pessoas irritantes/imbecis que gostam de ver minha cara de raiva quando me chamam assim.

depois de todas essas reminiscências, parei pra pensar, os ridículos que inventaram todos os apelidos não auto-denominados, eram pessoas livres de apelidos, estranho não? e quando digo apelido, não vale sobrenome, ou abreviações de nome. apelido é aquilo que te constrange, que te irrita, que te faz querer matar alguém.

eu já quis matar alguém, mas como dizem por aí, já matei por menos.